Nildo Cabral: 13º Congresso do PCdoB
O nosso tão esperado 13º Congresso Nacional traz uma ampla pauta que vai desde o balanço de uma década do ciclo de governos democráticos e progressistas no Brasil iniciado em 2003 com Lula, a um olhar mais acurado sobre a crise do capitalismo e o posicionamento sobre os acontecimentos internacionais e a luta dos trabalhadores e dos povos.
Pois bem, quando limitamos tal pauta tão diversa, por sinal, a titularidade de um mandatário ou mandatária coroamos a personalidade em detrimento das entidades e até mesmo de um projeto coletivo que deveria está acima da relação de vassalagem.
A força política nascente na década dos 80, o Partido dos Trabalhadores, já não é capaz de dialogar com as massas órfãs, seus militantes institucionalizaram-se no Estado. A esquerda que está nas ruas atualmente é algo bem similar do inicio do século XX, porém com uma diferença, é politizada, mas que adotou, a partir de 2005 no Fórum Social Mundial uma postura nova, a horizontalidade baseada no apartidarismo, jamais antipartidário, isto significa que elementos partidários, religiosos, anarquistas, neonazistas, punk e grupo ligados a causas de gênero, classe, e juventude formam a nova “esquerda”.
As manifestações de junho e julho têm pautas diferentes, mas são complementares, as de junho são originariamente sociais, já as de julho são profundamente classistas, mas que ambos trazem a tona demandas reprimidas ou aquelas já asseguradas na legislação pátria que ainda não foram executadas pela República ou por serem carentes de regulamentação.
Os insurgentes não desejam a queda do representante do povo como solução, mas, tão somente, o combate ao mau uso do poder público e, também, exigem serviços públicos cada vez mais eficientes.
Na verdade, o 13º Congresso também debaterá a questão da geopolítica mundial, é certo dizer, que ainda vivemos sobre o ritual pós II guerra mundial, onde a regra é “em defesa da democracia a guerra é apenas o desejo da paz”, assim, vive o mundo sob contratos bilaterais e multilaterais que limitam a liberdade da expansão do poder aquisitivo das nações.
Pactos forjados durante a incerteza e a instabilidade mundial ainda são vigentes indiscriminadamente, mesmo por países que não estão em ameça de guerra, deste modo, forças belicosas e o financismo de meia duzia de nações subjugam países de economia recente e de pouca prática política, já não somente diretamente, mas também por meio de empresas privadas e entidades globais.
Nesse contexto, a planificação da economia das nações parece se acentuar até mesmo como forma de defesa das consecutivas crises capitalistas, já não tão somente como mecanismo de controle da produção, distribuição e as demandas internas, como era no sistema socialista Russo, mas também, como sinalizador para garantir, a segurança e a confiabilidade econômica do mundo globalizado que inaugura nova divisão internacional do trabalho, assim, resta provado que o capitalismo é incapaz de salvar-se de si mesmo, principalmente, quando adota a autofagia da austeridade.
Ante ao exposto, o “PCdoB está convicto de que, no transcorrer das primeiras décadas do século XXI, o Brasil tem condições para se tornar uma das nações mais fortes e influentes do mundo. Um país soberano, democrático, socialmente avançado e integrado com seus vizinhos sul e latino-americanos”.
“A grande crise do capitalismo da época atual – a par dos riscos e danos – descortina um período histórico oportuno para o Brasil atingir um novo patamar civilizacional que solucione estruturalmente as suas contradições. Este novo passo é o socialismo renovado, com feição brasileira. O socialismo é o sistema que pode realizar as potencialidades da Nação, defendê-la com firmeza da ganância estrangeira, e garantir ao povo, seu grande construtor, o direito a uma vida digna e feliz. Por isto, o socialismo é o rumo.
O fortalecimento da Nação é o caminho. É imperativo, portanto, agora e já, a luta pela realização de um novo projeto nacional de desenvolvimento como meio para fazer o país progredir e avançar”.
É preciso lembrar! É preciso mudar! É preciso avançar!
A força política nascente na década dos 80, o Partido dos Trabalhadores, já não é capaz de dialogar com as massas órfãs, seus militantes institucionalizaram-se no Estado. A esquerda que está nas ruas atualmente é algo bem similar do inicio do século XX, porém com uma diferença, é politizada, mas que adotou, a partir de 2005 no Fórum Social Mundial uma postura nova, a horizontalidade baseada no apartidarismo, jamais antipartidário, isto significa que elementos partidários, religiosos, anarquistas, neonazistas, punk e grupo ligados a causas de gênero, classe, e juventude formam a nova “esquerda”.
As manifestações de junho e julho têm pautas diferentes, mas são complementares, as de junho são originariamente sociais, já as de julho são profundamente classistas, mas que ambos trazem a tona demandas reprimidas ou aquelas já asseguradas na legislação pátria que ainda não foram executadas pela República ou por serem carentes de regulamentação.
Os insurgentes não desejam a queda do representante do povo como solução, mas, tão somente, o combate ao mau uso do poder público e, também, exigem serviços públicos cada vez mais eficientes.
Na verdade, o 13º Congresso também debaterá a questão da geopolítica mundial, é certo dizer, que ainda vivemos sobre o ritual pós II guerra mundial, onde a regra é “em defesa da democracia a guerra é apenas o desejo da paz”, assim, vive o mundo sob contratos bilaterais e multilaterais que limitam a liberdade da expansão do poder aquisitivo das nações.
Pactos forjados durante a incerteza e a instabilidade mundial ainda são vigentes indiscriminadamente, mesmo por países que não estão em ameça de guerra, deste modo, forças belicosas e o financismo de meia duzia de nações subjugam países de economia recente e de pouca prática política, já não somente diretamente, mas também por meio de empresas privadas e entidades globais.
Nesse contexto, a planificação da economia das nações parece se acentuar até mesmo como forma de defesa das consecutivas crises capitalistas, já não tão somente como mecanismo de controle da produção, distribuição e as demandas internas, como era no sistema socialista Russo, mas também, como sinalizador para garantir, a segurança e a confiabilidade econômica do mundo globalizado que inaugura nova divisão internacional do trabalho, assim, resta provado que o capitalismo é incapaz de salvar-se de si mesmo, principalmente, quando adota a autofagia da austeridade.
Ante ao exposto, o “PCdoB está convicto de que, no transcorrer das primeiras décadas do século XXI, o Brasil tem condições para se tornar uma das nações mais fortes e influentes do mundo. Um país soberano, democrático, socialmente avançado e integrado com seus vizinhos sul e latino-americanos”.
“A grande crise do capitalismo da época atual – a par dos riscos e danos – descortina um período histórico oportuno para o Brasil atingir um novo patamar civilizacional que solucione estruturalmente as suas contradições. Este novo passo é o socialismo renovado, com feição brasileira. O socialismo é o sistema que pode realizar as potencialidades da Nação, defendê-la com firmeza da ganância estrangeira, e garantir ao povo, seu grande construtor, o direito a uma vida digna e feliz. Por isto, o socialismo é o rumo.
O fortalecimento da Nação é o caminho. É imperativo, portanto, agora e já, a luta pela realização de um novo projeto nacional de desenvolvimento como meio para fazer o país progredir e avançar”.
É preciso lembrar! É preciso mudar! É preciso avançar!
*Por José Nildo Cabral
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