20 de maio de 2011

BRASÍLIA SAI NA FRETE DE WASHINGTON NA QUESTÃO PALESTINA x ISRAEL

BRASIL RECONHECE ESTADO PALESTINO NAS FRONTEIRAS ANTERIORES A 1967


O Itamaraty anunciou sexta-feira (3,12,2010) que o governo brasileiro reconheceu o Estado palestino nas fronteiras anteriores à “guerra dos seis dias”, em 1967.

O pedido havia sido feito pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em carta datada de 24 de novembro."Por considerar que a solicitação apresentada por Vossa Excelência é justa e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a Questão Palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado palestino nas fronteiras de 1967", diz Lula na carta a Abbas.

"O reconhecimento do Estado palestino é parte da convicção brasileira de que um processo negociador que resulte em dois Estados convivendo pacificamente e em segurança é o melhor caminho para a paz no Oriente Médio", acrescenta.

De acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, a iniciativa é coerente com a disposição histórica do Brasil de contribuir para o processo de paz entre Israel e Palestina e não interfere nas negociações.

O ministério das Relações Exteriores diz, ainda, que a decisão está de acordo com as resoluções da ONU, que exigem o fim da ocupação dos territórios palestinos e a construção de um Estado independente.”

FONTE: Portal do PT (http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/internacional-1/brasil-reconhece-estado-palestino-nas-fronteiras-anteriores-a-1967-32941.html) [imagem acrescentada por este blog].

Obama reafirma à BBC fronteiras de 67 como base para paz no Oriente Médio

Presidente americano diz que é preciso 'haver trocas para acomodar os interesses' de israelenses e palestinos.

Da BBC

Em entrevista à BBC logo após seu discurso sobre a política americana para o Oriente Médio, o presidente dos EUA, Barack Obama, reafirmou que as fronteiras de 1967 devem ser a base para negociações sobre um futuro Estado palestino.

"A base para negociações irá implicar olhar para aquela fronteira de 1967, reconhecendo que as condições mudaram e que é preciso haver trocas para acomodar os interesses de ambos os lados", disse Obama em entrevista ao jornalista Andrew Marr que irá ao ar neste domingo.
O presidente já havia feito a afirmação em seu discurso, proferido pouco antes no Departamento de Estado, em Washington.
Segundo Obama, essa posição é óbvia para aqueles que acompanharam a história do conflito entre israelenses e palestinos.
Logo após o pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel divulgou uma nota em que afirma que a proposta sobre as fronteiras antes da Guerra dos Seis Dias, de 1967, é 'indefensável'. Israel construiu vários assentamentos na região reivindicada pelos palestinos.
Segurança
O presidente americano disse, por outro lado, que Israel não vai "avançar" nas negociações a não ser que o país sinta que está seguro contra ataques vindos da Faixa de Gaza e do Hezbollah, no Líbano.
Ele também reconheceu que o futuro status de Jerusalém e o destino dos refugiados palestinos são temas que ainda precisam ser discutidos.
"Nosso argumento é: vamos começar com uma conversa sobre território e sobre segurança", disse.
"Se fizermos progresso sobre como os dois Estados serão ,e os lados (envolvidos) veem que é assim que vai terminar, então fica fácil para ambos fazer concessões difíceis que resolvam as outras duas questões."
Fonte:http://g1.globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário