4 de julho de 2010

REFINARIA NO RN - CLARA CAMARÃO


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Termo de Compromisso entre a Petrobras e o Governo do Estado, dando início às obras de infra-estrutura da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), acompanhado da ex-ministra Dilma Rousself (Casa Civil) Edilson Lobão (Minas e Energia) e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Com o objetivo de colocar o RN rota de produção de produtos como gasolina e nafta petroquímica. Atualmente, ela é responsável pela produção de gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de avião (QAV) e diesel.

Ney Argolo destacou ainda que em operação, a RPCC terá total condição de processar o petróleo extraído da camada do pré-sal. A perspectiva de que com as obras de ampliação e infra-estrutura, o equipamento tenha a capacidade de produzir 4,5 mil barris diários de gasolina, tornando o RN auto-suficiente em relação a este produto. Com a implantação da refinaria, a Petrobras redesenhou o organograma tendo a partir de agora, além do gerente geral, nove gerências administrando a refinaria. A "Clara Camarão" será a 12ª refinaria instalada no país. A instalação da refinaria em Guamaré acontece paralela a ampliação de exploração no mar, com investimentos na ordem de US$ 250 milhões.

Segundo Argolo, a refinaria integra o grupo de cinco unidades projetadas pela empresa para ampliar a capacidade de refino em 1,2 milhão de barris por dia até o ano de 2015. Atualmente a Petrobras refina diariamente no país, cerca de 1,9 milhão de barris. Esse volume considerado superior à demanda nacional de derivados, que atualmente gira em torno de 1,8 milhão de barris por dia. O plano é permanecer operando com capacidade excedente de derivados.

Desde que foi implantada, a "Clara Camarão" recebeu investimentos da ordem de US$ 1,6 bilhão, sendo que os investimentos na ampliação das instalações serão de US$ 191 milhões. O total de recursos investidos vai atingir a casa dos US$ 1,8 bilhão. Argolo afirmou que após a conclusão das obras, a refinaria vai dispor de um novo quadro de bóias com capacidade para atracar navios de até 50 mil toneladas, além de uma unidade de produção de gasolina automotiva.

A produção mensal do RN será distribuída em 21 mil m³ de gasolina, 7,5 mil m³ de QAV, 3 mil m³ de nafta petroquímica, 45 mil m³ de diesel e 11,7 m³ de GLP. O projeto será executado em três fases: 2010 (produção de 21 mil barris), segunda fase com 60 mil barris e a terceira com a capacidade de atingir a marca de 120 mil barris. Esses valores unificam a produção terrestre e marítima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário