15 de abril de 2010

QUEM É A ETX EM MOSSORÓ/RN


Pequim - Os estaleiros chineses Shanghai Zhenhua Heavy Industry (Zhenhua) estão construindo equipamentos de perfuração submarina para a petrolífera brasileira ETX, do milionário Eike Batista, que serão comercializados por meio da empresa Arborec Desarrollos HK Limited (ADHK).

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"A Zhenhua Heavy Industry assinou um contrato com a ADHK para fornecer torres de perfuração submarina. Se essas torres são usadas no mercado brasileiro, daremos (ao Brasil) todo nosso apoio", informou em comunicado um dos responsáveis de negócios submarinos da Zhenhua. A ADHK é filial da espanhola ADSA em Hong Kong.


O administrador da ADSA, Amir Hadi Tabdili, assinalou hoje à Agência Efe, por ocasião de uma visita a Pequim, que as torres poderiam perfurar as jazidas de várias bacias brasileiras e que, segundo o acordo assinado com a ETX, apresentarão conjuntamente ditos equipamentos em licitação à Petrobras.


Os cinco equipamentos, propriedade da ADHK consistem em torres de perfuração submarina de gás e petróleo avaliadas em US$ 1 bilhão.


A ETX e a espanhola ADHK assinaram recentemente um contrato de colaboração segundo o qual pela primeira se compromete a comercializar os mencionados equipamentos no Brasil.


Os equipamentos que a ADHK comercializará com a ETX foram financiados com parte do crédito de US$ 2,2 bilhões concedido ao estaleiro chinês no ano passado pelo Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês).


O crédito é destinado à construção de dez plataformas móveis de perfuração submarina e outras sete terrestres que deverão ser fornecidas à ADSA antes de 30 de julho de 2012.


Zhenhua, cujo negócio de guindastes para contêineres representa 78% do setor global, iniciou em maio de 2009 sua atividade em equipamentos de perfuração submarina graças a essa linha de financiamento.


Um dos principais empecilhos que poderia apresentar o aluguel de equipamentos no Brasil é a exigência da legislação de que 60% do projeto seja realizado em território nacional e com pessoal local, explicou Tabdili. EFE

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